No dia 30 de abril de 2025, desloquei-me à loja NOS do Almada Fórum, acompanhada da minha nora e do meu filho, para resolver uma situação contratual relacionada com o serviço de televisão. Cheguei por volta das 21h50, retirei uma senha, e durante mais de 40 minutos apenas uma senha foi chamada, apesar de vários funcionários estarem sem atender clientes.
Perante a demora, pedi o Livro de Reclamações à funcionária Kelly Pinto — pedi quatro vezes, e em todas fui recusada de forma ilegal. Foi-me dito que só poderia aceder ao livro depois da chamada da minha senha ou então que fizesse a reclamação online.
A funcionária tratou-me com desrespeito, debochou da situação e ignorou-me completamente. Pior ainda: chamaram a polícia, alegando que estávamos a tirar fotos dos funcionários, o que é falso. Estávamos apenas a fotografar o painel de senhas e o ambiente geral da loja, onde havia muitos clientes à espera.
Senti-me profundamente humilhada perante os agentes da autoridade, mesmo estando no pleno direito de reclamar. A polícia confirmou que a loja estava errada e ordenou que me fosse entregue o livro.
O funcionário Leandro Sousa, que foi quem chamou a polícia, trouxe o livro depois da ordem dos agentes, mas em seguida retirou-se para os fundos da loja para não continuar a atender-nos. Após preencher corretamente o livro — mesmo com a tentativa de me fazer deixar os dados incompletos — só consegui entregá-lo às 22h56, quando finalmente chamaram a minha senha. Ou seja, mais de uma hora depois da minha chegada, com a loja praticamente vazia.
Também registei que não há qualquer indicação visível sobre a existência do Livro de Reclamações, o que constitui mais uma infração.
Peço uma resposta oficial da NOS sobre esta situação grave e humilhante, e que sejam tomadas medidas internas. A minha reclamação já foi submetida à ANACOM, ao Livro de Reclamações Eletrónico e ao Portal da Queixa.
Recusar o livro de reclamações é uma violação da lei. Humilhar clientes é inaceitável.
