Desculpem-me se este post é demasiado longo, mas não consigo explicar o que aconteceu de um modo mais sucinto. Fiquei desconfiadíssima da NOS e agradeço todas as ajudas para resolver este problema criado por um "gestor de clientes" e?] da NOS desonesto.
No dia 22 de Dezembro, recebi tentativas persistentes de telefonemas do número 933 003 615. Ao atender a maioria dos telefonemas, não obtive resposta, até finalmente ser abordada por alguém que se identificou como pertencendo ao departamento comercial da NOS. O "gestor de clientes" da NOS queria propor uma alteração contratual, que recusei, pois o meu contrato havia sido actualizado a 23 de Maio de 2020 à medida das necessidades da minha família, e pedi para não voltar a ser contactada brevemente para renegociações contratuais.
Inconformado com a resposta negativa, o "gestor de clientes" telefonou para outro membro do agregado familiar, outrora contacto preferencial, insistindo na sua proposta, que foi novamente recusada. Obstinado, o "gestor de clientes" disse que enviaria a proposta por escrito, para que pudesse ser analisada calmamente "durante 14 dias", e terminou a chamada.
Antecipando que o "gestor de clientes" teria alterado o contrato celebrado a 23 de Maio sem consentimento, telefonei, ainda no dia 22 de Dezembro, para a linha de apoio ao cliente, solicitando a reversão de qualquer alteração contratual. Tendo sido informada de que a alteração eainda] não constava no sistema informático, fiz uma reclamação sobre o ocorrido como salvaguarda e para memória futura.
No dia seguinte, 23 de Dezembro, recebi uma SMS e um e-mail a confirmar a alteração contratual não consentida e voltei a telefonar para a linha de apoio ao cliente para pedir que a anulassem. Responderam-me que tratariam prontamente da anulação, mas ainda não recebi qualquer indicação de que a alteração abusiva tenha sido corrigida.
Se, por um lado, é irónico constatar que a alteração efectuada implica pagar mais por piores serviços, por outro, é preocupante perceber que um "gestor de clientes" sente à vontade para alterar unilateralmente um contrato, em prejuízo do cliente e, aparentemente, sem receio de sofrer qualquer consequência pelo seu comportamento abusivo.