Com o lançamento do NOS Proteção Net 360º, decidimos criar juntamente com a F-Secure alguns artigos sobre segurança online, para ajudar os nossos utilizadores. Acompanhe este artigo para conhecer todas as novidades.
A cura para as palavras-passe mais comuns
A cura para as palavras-passe mais comuns
Nesta publicação, vamos falar sobre as palavras passe mais comuns e deixar alguns conselhos para as evitar.
Todos os especialistas utilizam duas palavras para descrever o tipo de palavra passe que todos precisamos para garantir a segurança da nossa informação online - forte e única.
As palavras passe devem ser fortes, porque caso seja curtas e simples é mais fácil para os hackers as adivinharem. Devem ser únicas, porque mesmo que tenha a senha mais forte do mundo, ela pode ser descoberta numa violação de dados e assim, dar acesso a todas as suas contas que utilizam essa senha.
Este conselho é dado há anos, talvez décadas mas mesmo assim as passes mais comuns são "123456", "password", "123456789", "12345678", "12345" e "qwerty", de acordo com o estudo independente de Ben Berkowitz da Infosecurity.
As pessoas utilizam palavras do dicionário, ou o mesmo número cinco ou seis vezes. Utilizam praticamente tudo o que é fácil de ser lembrado e segundo Jan Wikholm, consultor de segurança da F-Secure, a razão é simples "São demasiadas passes para as pessoas se lembrarem".
A maioria dos adultos tem dezenas, talvez centenas de contas online. Num dia normal, é provável que faça login numa dezena de sites, onde provavelmente nem nota que está a fazer login devido à conexão automática, desde que utilize o mesmo browser ou o mesmo equipamento.
Ganhar o hábito de usar senhas únicas e fortes exige muitas vezes quebrarmos os hábitos que temos usado a maior parte da nossa vida. Por isso, muitos especialistas aconselham a utilizar um gerenciador de senhas, o que facilita a criação e o uso de senhas fortes e exclusivas para todas as contas.
Nos últimos anos aprendemos como milhões de dados de acesso foram colocados online, por isso, não é uma questão de quando uma das suas senhas será leakada, mas sim, quando.
Não é possível corrigir hábitos errados do dia para a noite, mas com a utilização gerenciador de senhas, por exemplo, nunca mais ficará envergonhado ao ver uma das suas palavras passe na lista de senhas mais populares do mundo.
Utiliza algum gerenciador de palavras passe? Como faz esta gestão?
Como incluir os seus filhos na sua própria segurança online
Como incluir os seus filhos na sua própria segurança online
A linha que separa o mundo online do mundo real nunca foi tão ténue.
Conheça a história de uma mãe que utiliza o NOS Safe Net:
"Hoje o meu filho de 7 anos perdeu-se no caminho da escola para o ATL. Quando o ATL me informou que ele não chegou, eu liguei-lhe. Enquanto falávamos, percebi que ele tinha virado numa rua errada e acabou por se perder. Felizmente ele tinha instalada a App NOS Safe Net. Com a opção "Finder", no meu computador consegui localizá-lo e explicar ao ATL como ir até ele. Obrigado por este serviço e por me pouparem a uma grande preocupação!"
A proteção que coloca no telemóvel dos seus filhos não só os mantem afastado dos perigos do mundo virtual; pode também mantê-los afastados dos perigos na rua.
Tal como muitas outras coisas que os telemóveis fazem atualmente, este conjunto de ferramentas não existiam quando muitos de nós crescíamos. E, embora possa estar mais atento às ameaças que os seus filhos enfrentam online e no mundo real, também os seus filhos têm uma ideia muito melhor sobre como utilizar os sites e apps favoritas.
É por isso que temos disponível para si as regras de controlo parental no serviço NOS Proteção Net 360º.
Durante o processo de configuração das regras, pode falar com os seus filhos sobre a internet e os seus perigos, assim como sobre a forma como a vida online se liga ao mundo real. Pode, por exemplo, discutir o que eles devem fazer quando se perdem no caminho de casa, quando são abordados por estranhos na rua ou até quando um desconhecido online se tenta encontrar com eles ao vivo.
Deixamos-lhe também algumas sugestões de outros temas que pode falar com os seus filhos:
- Exemplos de conteúdos perigosos ou sesíveis em sites ou aplicações
- Comportamentos estranhos de desconhecidos online em chats ou redes sociais
- Os seus direitos e responsabilidades online, assim como a sensibilidade dos dados pessoais
Boa parentalidade digital não é apenas estabelecer regras e establecer que sites como o YouTube podem não ser bons educadores. Os pais devem ajudar os seus filhos a encontrar o que procuram online e a identificar ameaças comuns à sua segurança e privacidade.
Se os seus filhos utilizam o Facebook, Instagram, Snapchat, WhatsApp ou qualquer outra app de comunicação, enquanto pai/mãe também a deveria utilizar. Não precisa de ser um expert em apps, mas deve conhece-las e perceber o seu funcionamento para compreender porque é que os seus filhos também as gostam de utilizar. Além disso, os seus filhos ao saberem que também utiliza a app, vão saber que pode ver tudo o que eles fazem e partilham online.
Ter este conhecimento em primeira mão permite-lhe continuar a conversar sobre segurança online com os seus filhos, conversa que só irá terminar quando eles se tornarem adultos.
Os 8 piores mitos de segurança online
Os 8 piores mitos de segurança online
As ameaças online vão sempre existir, assim como os mitos de segurança online. Deixamos-lhe 8 clássicos que podem torná-lo menos seguro.
Mito 1 - O risco de ser atacado é pequeno
A internet é enorme. Porque é que alguém vai atacar o meu computador ou telemóvel? Claro que as coisas não funcionam dessa forma na vida real. Um hacker não se senta e escolhe de forma cuidadosa e individual as suas vitimas, depois de pesar os prós e os contras. Os ataques são feitos em larga escala com a ajuda de ferramentas automáticas. Hoje em dia os ataques a computadores são sistemáticos e feitos por grupos bem organizados com uma vasta gama de competências e recursos.
Mito 2 - As Apps do telemóvel são mais seguras que o browser
As Apps criam um falso sentido de segurança. O porquê deste sentido é uma questão que deve ser deixada para os psicólogos, embora a razão mais provável seja a ausência da utilização dos "vulneráveis" browsers. A sensação de segurança ao utilizar uma App não é verdadeira, uma vez que as Apps estão também ligadas à internet, apenas de uma forma diferente.
E para os que acreditam que o smartphone está seguro... Estão enganados. Há imensas situações em que são dadas permissões a uma App para aceder a tudo o que está no nosso telemóvel, desde a galeria de fotos até a nossa conta do Facebook. Dar acesso aos dados de localização do telemóvel também permite às Apps saberem exatamente onde estamos. Na verdade, há muito mais possibilidades de alguém descobrir onde está através do seu smartphone do que do seu computador.
Mito 3 - Firewall + Antivírus = Proteção total
Um antivírus e uma firewall tornam difícil a um intruso roubar a sua informação, mas também é necessário tomar outras medidas de proteção. Manter o software atualizado contra vulnerabilidades é uma dessas medidas. Ainda mais importante são as escolhas e comportamentos que adotamos enquanto utilizadores. Se por exemplo aceitarmos os termos e condições de um serviço sem ler, ou autorizarmos o acesso de uma App desconhecida aos nossos dados, podemos estamos a dar autorização para sermos atacados.
Mito 4 - Eu não tenho dados sensíveis ou importantes
Pode pensar que não, mas é muito provável que tenha. Passwords, moradas, números de telefone ou telemóvel, detalhes de cartões de crédito, entre outras informações são habitualmente guardadas na cache do seu computador.
Além disso o valor que atribuimos aos nossos dados pessoais depende de cada um. Se chegarmos a casa depois de duas semanas de férias em família e o computador onde temos as fotos da viagem for atacado por um vírus, perder esses dados terá certamente um impacto muito grande.
Mito 5 - A segurança do Mac
Acredite ou não, o primeiro computador onde foi encontrado um vírus foi num Mac, em 1982. Desde aí, os computadores da Apple têm construído uma reputação de que são à prova de bala contra intrusões ou malware. Este é um mito criado porque o maior concorrente da Apple, o Microsoft Windows, ainda era mais vulnerável devido à sua enorme popularidade.
Por isso, enquanto o Mac pode ser considerado mais seguro em comparação com o Windows, está longe de ser invencível. Apenas após o aumento da popularidade do macOS, os problemas começaram a surgir. Os primeiros sinais de alerta apareceram em 2004, quando cerca de 30 vulnerabilidades foram descobertas. Hoje, o macOS é um alvo muito desejável para intrusos, já que muitos utilizadores ainda vivem com a sensação que os seus Macs são seguros e não precisam de softwares de segurança.
Mito 6 - Não é possível hackear a minha rede Wi-Fi se a esconder
É verdade que alguns routers permitem colocar a rede Wi-Fi como "invisível". Isso permite que as pessoas acreditem que como ninguém pode ver a sua rede, esta também não pode ser hackeada. Se alguém quiser hackear a sua rede, é bem possível que saibam que exitem redes ocultas e tenham conhecimentos técnicos suficientes para as colocarem visíveis.
Mito 7 - Os serviços Cloud não são seguros
Ouvimos falar sobre muito ataques a serviços Cloud e como estes são inseguros. Curiosamente, poucos são os ataques que se devem a serviços mal protegidos. A maioria das violações de dados devem-se a utilizadores que são vitimas de ataques de phishing, ou seja, mais uma vez o comportamento do utilizador é a raiz do problema.
No entanto, é importante verificar se o serviço Cloud em que guarda a sua informação utiliza tráfego criptografado, assim como se aplica políticas de proteção de dados restritivas e atualizadas. Lembre-se que mesmo os serviços anunciados como gratuitos, procuram utilizar as suas informações pessoais ou dados relativos ao seu comportamento online para vender publicidade direcionada dos seus próprios serviços ou de terceiros.
Mito 8 - O software de proteção torna o computador lento
Isto já foi verdade. Antigamente os antivírus podiam desacelerar o seu computador até 50%, tornando-se um fardo doloroso para a utilização diária. Contudo, o software moderno é muito mais leve no consumo de recursos, enquanto os computadores e smartphones estão cada vez mais poderosos e rápidos. Adicionalmente nos sistemas operativos atuais, o desempenho do software é monitorizado e otimizado constantemente, pelo que provavelmente não vai notar o impacto de ter um software de segurança instalado.
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